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  • D. Florentino
  • "Resgate de memória"
  • 1 de Junho de 2015
  • "Resgate de memória"



     

    Daniela Castro Soares

    daniela.soares@correiodafeira.pt

     

    MOSTEIRÔ Aquando dos 100 anos do seu nascimento, eis que surge, inserido no evento Maio Cultural 2015, a cargo do Fórum Ambiente e Cidadania, uma sentida homenagem a D. Florentino Andrade e Silva. Uma cerimónia, decorrida no passado sábado, na Igreja Paroquial de Mosteirô, que pretendia evocar a sua memória, e por isso não poderia deixar de contar com a presença de um grupo de antigos alunos que nunca o esquecem, o Coro Gregoriano do Porto. ?Grande parte de nós encontrou-o como mentor espiritual. Na altura, ainda era o Padre Florentino? ? recorda o representante do Coro, João Alves Dias. Foi em 1954, no Seminário de Vilar, apenas um ano antes de D. Florentino ser sagrado Bispo do Porto. ?Foi um contacto breve mas suficiente para ficarmos com a ideia de que era um místico. É uma imagem que se esbate na nossa adolescência, tínhamos 12, 14 anos? ? afirma.

    Preocupado com os mais frágeis

    O próximo encontro dá-se quando D. Florentino já era administrador apostólico da Diocese do Porto. ?A menina dos olhos dele era a obra dos bairros camarários do Porto. Era muito preocupado com os mais frágeis e marginalizados. Na altura, quem vivia nas ilhas do Porto, no centro, estava a ser deslocalizado para os bairros, na periferia. A pobreza juntava-se ao desenraizamento, porque estavam a ser separados dos vizinhos, e então surge a Obra Diocesana de Promoção Social? ? explica João Alves Dias. Graças ao seu ?contacto muito próximo? com D. Florentino, este acabou por chamá-lo para ser ?responsável pela obra?. ?Fui viver para o bairro do Cerco. Não havia capela, a capela era na escola primária. Sempre que podia, D. Florentino aparecia lá para celebrar a eucaristia. Era de tal maneira querido que quando vinha as pessoas diziam ?Está aí o Padre Bispo? ? lembra.

    João Alves Dias ?sempre teve um apelo para trabalhar com os mais pobres? e D. Florentino encorajou essa vocação. ?Dizia-me ?se quiseres trabalhar com os pobres, não te vai faltar onde?. D. Florentino chamou-me para a obra junto dos mais pobres e ajudou-me a realizar a visão humanística da Igreja? ? refere. Para João Alves Dias, ?a Igreja tem de ser missionária e só é missionária se for pobre?. Todas as semanas conversava com D. Florentino sobre a obra, contando-lhe os progressos. ?Sabia ouvir e confiava nos jovens. Criou paróquias novas e pôs à frente delas párocos novos. Foi o primeiro Bispo a nomear padres novos para párocos da cidade? ? frisa. Um percurso marcante na história e uma obra que nem sempre é reconhecida. ?Escrevi que D. Florentino era o homem do silêncio. Viveu, sofreu e morreu em silêncio. E em silêncio tem permanecido a sua memória. Urge resgatá-la? ? diz João Alves Dias, para quem ?D. Florentino foi silenciado injustamente?. ?A razão porque estamos aqui é para evocar a sua memória? ? salienta.

     Grande emoção

    Foi por isso com ?grande emoção? que o Coro se deslocou à terra daquele que João Alves Dias chama de ?Pastoral do Coração?. ?Quando nos convidaram, fiquei muito contente. Não levamos caché, só pedimos autorização para cantar junto do seu túmulo? ? adianta. E assim foi. A cerimónia começou no cemitério paroquial onde, à luz das velas, se ouviram as vozes sonantes do Coro Gregoriano. João Alves Dias proferiu algumas palavras sobre D. Florentino, lembrando o ?intenso e encorajador labor pastoral? e o mentor de uma obra que ?ainda hoje está aí?. ?Uma obra que honra a Igreja e serve a cidade e não existiria se não fosse D. Florentino, que realizava na acção a sua vocação contemplativa? ? sublinhou. Foi-lhe, ainda, dedicado o poema ?Atei os meus Braços?, de Miguel Trigueiros, por outro dos elementos do Coro.

    A celebração prosseguiu na Igreja, onde o canto gregoriano continuou. O evento Maio Cultural 2015 encerrou, como habitual, com música clássica, este ano trazida pelo Quarteto de Cordas Sky Notes. Um evento que já ganhou ?estatuto de tradição na freguesia?, conjugando várias actividades durante um mês, como aconteceu nesta edição, onde se pôde ouvir música étnica, ver grupos de percussão e desfrutar de uma noite de teatro. No concerto de encerramento, ?coube esta homenagem?. ?É uma figura reconhecida na área, um filho da terra. As pessoas mais velhas ainda falam com alguma emoção dele, traz grandes e boas memórias ao povo. Tem um peso importante no imaginário das pessoas pois faz parte da história da comunidade? ? afirma o representante do Fórum Ambiente e Cidadania, Vítor Sismeiro. Uma homenagem que foi enaltecida com a presença do Coro Gregoriano do Porto. ?São um grupo de ex-alunos de D. Florentino e foi interessante aproveitarmos o concerto para ter o Coro, que queria prestar-lhe homenagem? ? refere.

     

     
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