A tradição secular de cumprir o voto a S. Sebastião, ainda que com muitas limitações devido à pandemia, registada pelas câmaras do Correio da Feira, através 'do olhar' de Albino Santos.
A 20 de janeiro, Santa Maria da Feira voltou a cumprir o voto a S. Sebastião, pedindo proteção ao mártir contra a peste dos tempos modernos, a Covid-19, uma devoção do povo das Terras de Santa Maria com mais de cinco séculos. A grandiosa Festa das Fogaceiras que habitualmente atrai milhares de pessoas às ruas da cidade, foi, este ano, assinalada de forma singela, centrada na Missa a S. Sebastião e na Bênção das Fogaças, na Igreja Matriz.
Não houve o Cortejo Cívico com mais de 300 meninas vestidas de branco de fogaça à cabeça, nem a imponente Procissão em Honra do Mártir S. Sebastião pelas ruas da cidade, mas a devoção e a tradição das gentes de Santa Maria da Feira mantiveram-se com a Missa Solene, na Igreja Mariz, e a Bênção das Fogaças, encaminhadas por apenas 31 meninas fogaceiras, numa lógica de representatividade de cada uma das freguesias que formam o concelho de Santa Maria da Feira, pelo presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, e o presidente da Assembleia Municipal, Amadeu Albergaria.
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