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  • Nova cara, a mesma qualidade
  • 30 de Outubro de 2017
  • Barbearia Chico

    Nova cara, a mesma qualidade



     

    Com 55 anos de existência, o negócio de Francisco Barros tem novas instalações.

     

    MOZELOS ?O cabelo é a moldura do rosto, cuide bem dele!?, pode ler-se à entrada da barbearia ?Chico? em Mozelos. Criada em 1962 por Francisco Barros, conta já com 55 anos de existência. O gosto em ser barbeiro passou de geração em geração, sendo que hoje em dia o negócio é partilhado com o filho, também Francisco Barros, mais conhecido por ?Chiquinho?, de 38 anos.

    Com a ideia de dar seguimento ao negócio do pai, Francisco Barros tirou o curso de barbeiro este ano e, apesar de não estar a tempo inteiro na barbearia, quando sai do emprego vai ter com o pai e trabalham até às 21h00. Ser barbeiro está na moda, mas não é para todos; há que saber ?conjugar a arte com a técnica, aplicando a técnica em cada corte de cabelo ou barba, cria-se arte no final?, diz Francisco Barros, filho.

    Antigamente, ser barbeiro era considerado uma profissão sem qualidade; hoje cada vez mais os homens se preocupam com o seu aspeto. Aos olhos de ?Chiquinho?, a ?crescente procura dos homens em cortar o cabelo semanalmente e andarem mais cuidados? e todo o trabalho realizado pelo pai foi aquilo que fez com que o negócio durasse tantos anos. Os clientes ?vão e vêm, mantemos alguns e agora, com a remodelação, notámos clientes novos e mais jovens?, conta Francisco Barros, pai.

    De obrigação a paixão

    Inicialmente, o filho era obrigado pelo pai a ajudá-lo na barbearia quando se portava mal na escola ou tirava más notas: ?quando somos obrigados, parece que não gostamos do que estamos a fazer?, confessa ?Chiquinho?; no entanto, ?fui começando a fazer barbas e a ganhar gosto?. Devido a uma cirurgia do pai este ano, Francisco Barros passou a ajudar o tio na barbearia e decidiu tirar o curso de barbeiro. As obras surgiram e apesar de alguma reticência por parte de Francisco Barros, pai, em mudar aquilo que já existia há tantos anos, hoje, passados quatro meses da reinauguração, já está habituado e já voltou a saber de cor o sítio das coisas.

    Ao longo dos anos, a barbearia teve várias caras: inicialmente era a única barbearia com sofás da zona naquela altura; com alcatifa na parede e cortiça no teto, era assim a ?casa? de Francisco Barros. Uns anos mais tarde, foi retirada a alcatifa e foram colocados azulejos até meio da parede, em tons de azul. Hoje é num estilo moderno, em tons de preto, cinzento e vermelho que trabalham pai e filho.

    Mas a coqueluche da barbearia ?Chico? é, sem dúvida, as cadeiras remodeladas. Uma tem mais de 55 anos e é para a família uma relíquia com bastante significado: a primeira cadeira que Francisco Barros, pai, comprou, em 2.ª mão, hoje tem nova cara e como diz o próprio é ?um Ferrari remodelado?. A segunda foi restaurada por uma das mudanças também feitas na barbearia.

    Do antigo ao moderno: o que se mantém

    O pincel, a tesoura, o pente e a navalha são utensílios imprescindíveis na barbearia. Mesmo com a evolução e modernização, existem técnicas que pai e filho nunca deixam de utilizar. As máquinas manuais de cortar cabelo funcionavam ?a dar ao dedo e demorava-se muito mais tempo, hoje as máquinas são muito leves e fáceis de manusear?, explica Francisco Barros, pai. As navalhas eram afiadas num couro que era aplicado na parede e de cada vez que se fazia uma barba era necessário afiá-la.

    ?Apesar de ser uma pessoa que gosta das coisas antigas, a navalha de agora é muito melhor e mais higiénica?, ao que ?Chiquinho? acrescenta ser hoje impossível trabalhar desse modo, pois de pessoa para pessoa a navalha tem de ser nova, nunca reutilizada. Francisco Barros, pai, diz ainda que ?ao fim do dia, o tempo que se demorava a afiar a navalha dava para fazer um corte de cabelo?, podendo, hoje em dia, atender mais clientes e economizar tempo.

    Francisco Barros, hoje com 70 anos, faz uma viagem ao passado e conta ao CF como criou este negócio: ?Comecei na Vergada, depois da escola, a aprender numa barbearia e ao fim de sete semanas já fazia barbas, sozinho?. A primeira barba que fez foi fruto de uma aposta entre um cliente e um barbeiro: visto que o barbeiro ganhou a aposta, ?Chico? fez a sua primeira barba, a muito custo, pois ?mal chegava à cadeira ao princípio?.

    No dia seguinte, ?estava todo roto?, conta, pois ?não estava habituado e doíam-lhe as costas?. Algum tempo depois, o patrão arranjou para Francisco Barros um caixote para que pudesse subir e chegar às cadeiras. Desde aí, começou a trabalhar sem parar. Seguiram-se os cortes de cabelo, que treinou principalmente em meninas, e diz ter sido a sua maior formação. Criou o seu primeiro negócio na rua em frente à de onde trabalha atualmente e em 1962 abriu, a então designada, ?Barbearia Chico?.

     

     

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