Estou cansado das notícias, sobre esta maldita e incompreensível guerra na Ucrânia, que teimam não me deixar a casa. Dia após dia, já lá vão quatro meses e o cenário é sempre igual; TVS, em competição desenfreada, a encherem os espaços noticiosos, reproduzindo-o bombástica, repetida e exaustivamente, como se nada mais lhes interessasse ‘vender’ e um país a ser arrasado até às entranhas, sem dó nem piedade, enquanto largas dezenas de milhões de mulheres, homens e crianças são abandonados à sua sorte e obrigados a deixar tudo para trás, pátria, casa e ALEGRIA DE VIVER. Uns, a maioria, espoliados do que é mais sagrado, o direito de ser um ser humano, outros, da própria vida, em circunstâncias tais que, sem que o desejem, não custará admitir-se acabar por ser o melhor destino.
Mas o pior de tudo é que esta guerra parece não ter fim e a desgraça desse interminável sacrifício é que também dá a impressão de que a ninguém interessa a paz, nem à Aliança Atlântica e aos Estados Unidos, que são quem manda na Nato, nem à União Europeia, à Ucrânia e muito menos a Putin. Tudo está manietado, encapotado e enclausurado por suspeitos interesses políticos, por ganâncias de poder geográfico e pelo profundo e impenetrável negócio de armamento. Neste contexto a Federação russa de Putin, nada se importando com as consequências desastrosas do seu acto, continua o seu inexorável propósito de destruição e conquista, enquanto tudo o que é força ocidental responde com conversa fiada e “mete o rabinho entre as pernas”. O mesmo Putin, que não hesita em dirigir os seus misseis a edifícios residenciais, creches, hospitais e jardins de infância, como se, contabilizando as baixas civis, ganhe vantagem no confronto. Sempre julguei não ser possível, mas está aí, de novo, a catástrofe da qual a natureza e as pessoas nada têm a ver. Não vivi, felizmente o infortúnio da 2a. grande guerra, mas conheço a história, que aponta, como seu principal atiçador e responsável, o ditador do reich alemão e proeminente figura do holocausto - 6 milhões de judeus mortos e índice de mortandade que varia entre 60/70 milhões – Adolfo Hitler, líder do nazismo.
Um louco que, sozinho, conseguiu arrasar parte da europa, deixando sequelas por todo o mundo, que ainda hoje são sentidas.
Desconhecia-se é que da chuva envenenada resultante da poeira radioactiva, haveria de fluir outro, igual ou pior que o anterior, este agora russo, que insiste em provar que, em história, algo há que importa repetir, principalmente, no que de pior ela tem para contar.
Acha-se dono do planeta, faz o que quer e bem lhe apetece enquanto os outros, aqueles sob quem devia recair a responsabilidade de o pôr na ordem, pouco mais têm, para o enfrentar, que a arma da subserviência, além da oportunidade, cruel, de poder acompanhar, ao vivo e a cores, o desenrolar dos acontecimentos, num sinal de tal impotência, que até se confunde com insensibilidade.
Vladimir Putin, sem que ninguém seja capaz de o travar, reescreve, a seu bel-prazer, nova página a letras de sangue...!!
Volodymyr Zelensky?!! Ah!... Esse prefere nunca trocar a cor da sua t-shirt, em sinal, não de esperança, mas de teimosia em querer dizer ao mundo que bem melhor que o branco da paz é o verde militar da guerra. Uma guerra que podia e devia ter sido evitada.
Glória ao povo ucraniano!