“O Bloco de Esquerda enviou um requerimento ao presidente da Assembleia Municipal, Carlos Jorge Oliveira, a denunciar uma descarga ilegal junto à nascente do rio Cáster.”
Ler um título desde obriga ao leitor mais interessado ir ao site o Município da Feira, espaço da Assembleia Municipal, ler o regimento e as funções do Presidente do órgão. Por diversas vezes, obrigações partidárias, já consultei o documento.
No entanto, tinha a certeza de que a Assembleia Municipal não é a entidade que fiscaliza o ambiente para receber tal denuncia, mas pelo sim pelo não, nada como uma nova leitura pelo que se sabe e diz a lei, a entidade é o Sepna e não me parece que Carlos Jorge Oliveira seja membro desta polícia ambiental.
"A Câmara Municipal teve conhecimento desta descarga? Qual o procedimento que vai desencadear para identificar o transgressor e primar pelo cumprimento da lei e proteção deste curso de água?" - pergunta o BE.
Respostas de um cidadão comum:
- Quem primeiro tinha de ter conhecimento era o Sepna e não os jornais.
- O procedimento é fazer o que o Bloco não fez: denunciar às autoridades competentes.
Há muito tempo que o Ambiente e a sua defesa, como é o exemplo da notícia, não passam de meras armas políticas nas mãos de alguns partidos. A luta não é contra as alterações climáticas, não é contra a poluição, não é contra a destruição da fauna e flora. Esta é uma luta pelo mediatismo, pelos momentos nos jornais e rádios.
Na realidade, em vez de denunciar a quem de direito, reforço o Sepna, o BE faz destes atentados ambientais um anunciar que são os líderes ambientais da Feira. Toda a virtude da defesa do ambiente está ali, unicamente ali, só ali.
Em estes e outros assuntos, o Bloco considera-se a detentor da marca.
Que ninguém, muito menos esses capitalistas liberais e afins, pensem sequer em ter ideias de defesa do ambiente e dessas coisas de esquerda.