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  • O pobre com manias de rico
  • Tiago Afonso
    26 de Novembro de 2021
  • DR
    DR

    O pobre com manias de rico

    De um País estagnado, enterrado em dívidas e asfixiado por impostos tentamos, a todo o custo, manter uma imagem desatualizada aos olhos externos sempre à boleia dos tempos áureos dos Descobrimentos, dos pastéis de nata e dos melhores do mundo da bola. Um País sem um plano estratégico a médio e longo prazo. Que, orçamento após orçamento, tenta tapar os remendos antigos dando uma sensação errada de conforto e levando os portugueses a quererem investir no seu ‘futuro’ comprando tudo com o dinheiro que ainda não têm, mas sonham um dia ter. Um País que gasta tempo e dinheiro em guerrilhas de esquerda e direita, que se vangloria por feitos mínimos e onde a corrupção e a impunidade são hoje sinónimas de normalidade e recorrência.

    Exigem-se aumentos salariais e melhoria das condições em diversos setores públicos e privados, mas a verdade é que a manta de retalhos é curta e, quando tapamos a cabeça, descobrimos os pés. A cada dia que passa a asfixia fiscal aumenta.

    As pessoas, singulares e coletivas, vivem assoberbadas por taxas e impostos e sem margem de crescimento. Ou tentam fugir ao fisco ou fugir do País. O custo de vida está a aumentar exponencialmente bem como todos os bens essenciais, mas o que nunca estica é o dinheiro ao fim do mês. Como podemos ter direito a salários condignos se não produzimos o suficiente para o que gastamos? O dinheiro, esse papel maldito, não aparece com pós de ‘Perlim Pimpim’ e, como pretendemos manter o nível de vida, mendigamos à porta do Estado para que nos presenteie com vouchers irrisórios e de chacota. Este mendigar é hierárquico e cíclico. O trabalhador mendiga ao patrão que, por sua vez, mendiga ao Estado que depois mendiga novamente ao trabalhador para que se esforce, produza e contribua para o sacrifício ‘coletivo’. A pandemia trouxe a descoberto muitas das fraquezas do País e estas agravaram-se ao longo destes dois anos com acentuado descontentamento e revolta da população.

    O País não deve mendigar por aquilo que, na realidade, é seu, fruto do seu trabalho e suor. Deve sim, exigir um planeamento audaz e eficaz a longo prazo. Não precisamos de profetas e de cantigas de escárnio e maldizer. Precisamos de ação e nunca de reação. Precisamos de exemplos de quem nos governa e nunca de diferenciação de tratamento de acordo com o status. Precisamos de uma aposta clara na juventude qualificada para alavancar os eixos basilares da sociedade e reconstruir a nossa economia. Portugal é conhecido pela sua audácia na arte do ‘desenrascanso’ mas esta não serve para tudo, muito menos para gerir a vida de milhões de portugueses. Venha de lá um pouco de alívio fiscal e de políticas de desenvolvimento e investimento para que Portugal possa crescer e estar a par dos outros Países Europeus. Não precisamos ser os melhores do Mundo. Bastava estarmos equiparados aos nossos vizinhos. Sendo realista, este plano não será para nós, mas será para o futuro dos nossos filhos.

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