Decorrem este ano como é sabido as eleições autárquicas. As tão esperadas eleições locais que visam honrar os interesses dos fregueses (entenda-se habitantes de uma freguesia). Muitas são as forças políticas que irão disputar o primeiro lugar no pódio nas respetivas freguesias e câmara municipal. São inúmeras as promessas eleitorais, umas mais realistas outras mais sensacionalistas reflexo das convicções individuais e partidárias.
Num ano atípico pela atual situação pandémica espera-se que estes hoje candidatos venham a ser fiéis representantes dos cargos que ocuparão nas respetivas freguesias. Como habitual as expectativas são altas e o eleitor espera ter uma representação à altura do seu voto (de confiança). No que diz respeito a Santa Maria de Lamas, a minha freguesia a luta antevê-se renhida tendo em conta os candidatos já conhecidos.
É sabido, ainda que por talvez 15 a 20 pessoas que fui militante do partido socialista tendo até mesmo participado ativamente nas duas últimas campanhas autárquicas. Hoje sou um independente sem filiação movido apenas por um interesse genuíno de acrescentar valor à freguesia e fazê-la crescer como tão bem merece. O tempo passou e a minha convicção e os meus valores de outrora são e serão sempre os mesmos. A minha real convicção passa por unir a freguesia derrubando muros e barreiras, fomentando o envolvimento de todos sem exceção e com isso promover o tão necessário crescimento de Santa Maria de Lamas. Acredito no poder da unidade. Estou convicto que só desta forma poderemos evoluir e recuperar o brilho e o respeito do passado.
Ainda que não me reveja na postura e "diretriz" defina pelo atual candidato do PS à junta de Santa Maria de Lamas, valores mais altos se levantam pelo que consciente dos meus princípios e pelo facto de desempenhar atualmente o cargo de vice-presidente do Clube Futebol União de Lamas, penso não fazer sentido pertencer nem apoiar qualquer partido político. Se no passado critiquei hoje não me posso esquecer disso mesmo. A minha vontade de um dia poder representar a minha freguesia não pode de maneira alguma ultrapassar os limites éticos que se impõe nestas situações.
Desejo acima de tudo que a minha/nossa freguesia saia a ganhar, independentemente da ‘figura’ que vier a ser eleita.