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  • Opinião
  • Novas tecnologias em idade pediátrica, uma ferramenta ao desenvolvimento ou um entrave?
  • Joana Pinto Silva
    21 de Maio de 2021
  • Novas tecnologias em idade pediátrica, uma ferramenta ao desenvolvimento ou um entrave?

    Na última década, o uso de tecnologias pelas crianças cresceu de forma exponencial, particularmente no último ano, devido à pandemia por COVID-19.

    Já em 2017, um documento da UNICEF, Relatório “A Situação Mundial da Infância, 2017: as crianças no Mundo Digital” apontava já que um em cada três utilizadores da internet, em todo o mundo, era uma criança. Estes dados (2017), evidenciavam desde logo o papel da tecnologia e do digital na vida das crianças, assim como os riscos e perigos e as oportunidades emergentes da utilização da tecnologia digital pelas crianças.

    Ao contrário do que acontecia em décadas passadas, brincar, particularmente em 2020 e 2021, deixou de ser uma atividade praticada ao ar livre para ser uma atividade praticada quase exclusivamente dentro de casa, com uma enorme quantidade de dispositivos eletrónicos e ecrãs à disposição da criança.  Os primeiros anos de vida marcam um período crucial de rápido crescimento cerebral pelo que o uso das tecnologias deve ser rigorosamente controlado, de forma a não interferir com experiências críticas à aprendizagem e comportamentos saudáveis. Assim sendo, torna-se vital percebermos qual o impacto da exposição das crianças às novas tecnologias.

    O uso das tecnologias apresenta múltiplos benefícios, por exemplo, durante a pandemia, foram uma fonte de entretenimento, permitiram-nos também estar em casa e continuar a trabalhar e as nossas crianças a frequentar as aulas. Também contribui para promover a comunicação e interação, nomeadamente para socializar com os amigos e família, diminuindo o isolamento social.  Reconhece-se também o seu contributo para a melhoria das funções cognitivas, através, por exemplo de programas que incentivam a descoberta da escrita, leitura e matemática e, também aperfeiçoamento das capacidades motoras, através do manuseamento de teclados e comandos.

    Mas, tal como tudo, as tecnologias também trazem malefícios. A exposição aos ecrãs em idades cada vez mais precoces reduz o tempo passado em atividades promotoras do desenvolvimento, como o exercício físico, a exploração do meio ambiente e a interação social. A evidência científica mais recente tem mostrado que o uso excessivo ou inapropriado das novas tecnologias está associado a múltiplos riscos, tais como: a obesidade e sedentarismo, com diminuição da atenção aos sinais de saciedade; alterações da visão (visão desfocada, sensação de olho seco, miopia, dores de cabeça e irritabilidade); perturbações do sono ( alteração da qualidade do sono e desregulação dos horários de deitar e acordar); alteração do desenvolvimento (quanto mais precoce e prolongada é a exposição, maior é o tempo cumulativo de horas de uso e maior é o risco de atrasos no desenvolvimento), atrasos da linguagem, problemas de comportamento, entre outros. O uso de dispositivos interfere com a relação pais-filhos, diminui o tempo de brincadeira com os mesmos e prejudica o seu desenvolvimento.  A exposição aos ecrãs está associada a menor interação verbal e não verbal com a criança e pode estar relacionada com uma maior frequência de conflitos familiares. 

    É importante que estas influências negativas sejam reconhecidas e que se estabeleçam limites de tempo para a exposição ao ecrã em todas as idades. Deste modo, é importante conhecer as recomendações para fomentar o uso ponderado e disciplinado das novas tecnologias, capacitando os seus utilizadores e incentivando a parentalidade positiva e consciente. Em 2016 a American Academy of Pediatrics atualizou as guidelines relativas ao tempo de uso de ecrãs, recomendando que:

    Em < 18 meses, deve ser evitada qualquer exposição a ecrãs (com a exceção de videoconferência para comunicar com familiares próximos), tendo em conta que até esta idade não conseguem aprender através de ecrãs ou monitores (televisão, tablet, telemóvel, computador) da mesma forma que o fazem “pessoa a pessoa” devido à imaturidade das capacidades de memória e atenção;

    Entre os 18 e os 24 meses, aconselhar a visualização conjunta com os pais de programas/aplicações que tenham um elevado valor educacional;

    Entre os 2 e os 5 anos, limitar o tempo de exposição a uma hora por dia e aconselhar a visualização dos programas em conjunto com os pais para que compreendam o que estão a ver.

    Hoje, com uma presença natural, e cada vez mais inevitável, as novas tecnologias colocam novos desafios aos pais. O principal será entender qual a medida certa para que o seu uso não se torne prejudicial. Cabe aos médicos de família estarem sensibilizados para esta problemática, avaliando, na consulta, os hábitos de tempo de ecrã e assumindo uma atitude pedagógica, de modo a transmitir aos pais e às crianças as potenciais consequências e as recomendações apropriadas. Na consulta de Saúde Infantil, os pais, as crianças e adolescentes devem ser informados sistematicamente das necessidades de hábitos saudáveis e dos limites de uso diário dos dispositivos eletrónicos. As atividades ao ar livre partilhadas em família ou com os pares, são excelentes alternativas, promotoras do desenvolvimento psicomotor e mental, capazes de aumentar competências sociais, melhorar a locomoção e motricidade, desenvolver a linguagem e o raciocínio prático.

     

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