Nuvens onde me sento e sonho acordado
Deixai-me viajar para todo o lado
E depois deitar-me e ficar assim…
A olhar para dentro de mim!
Dai-me carinhos e abraços
E ternura e mimo aos pedaços…
Lavai-me a ‘alma’ com o vosso vapor
Transformai a saudade numa bela flor
Emprestai-me asas e deixai-me voar
Para além de tudo que eu possa imaginar!
Abandonai-me na imensidão do Universo
Quero ver o infinito em verso…
Escrever poemas, criar pinturas
Perceber as razões de algumas criaturas…
Quero pintar com versos uma imensa tela
Em que fique registada a utopia mais bela
Desenhada em letra enorme:
– NÃO PODE HAVER CRIANÇAS A MORRER DE FOME!
Em todo o lugar, seja onde for
A pobreza extrema tem que ser vencida pelo Amor
Em parceria com a ‘cana de pescar’
Que é preciso ensinar a manusear!