Vivemos tempos complexos para a nossa geração. Não nos conformamos com todas as injustiças com que nos deparamos. Manifestamo-nos contra o machismo, contra o racismo e a xenofobia, contra o preconceito, contra as alterações climáticas e contra a falta de investimentos na Escola Pública e nas nossas Universidades. Temos uma palavra a dizer sobre a propina que pagamos ou sobre a forma precária como estamos expostos no nosso primeiro emprego.
Não estamos a ser ouvidos. Não estamos a ser ouvidos quando são paternalistas connosco. Não somos ouvidos quando ignoram o que defendemos. Somos postos de parte, enquanto desvalorizam os nossos anseios. Somos sempre ignorados nas decisões que realmente importam e podem mudar o rumo das nossas vidas. Todos gostam de pregar a ideia de dar a voz à nossa geração, mas será que dão mesmo?
Queremos ser ouvidos. Temos muito para dizer, sobre os mais variados temas: desde a falta de transportes públicos para as nossas escolas e universidades, à falta de acesso à cultura na zona em que vivemos. Estamos insatisfeitos. Porém, e por vezes, pecamos por estarmos quietos, tal e qual como eles querem.
Já dizia o António Macedo: “tu sozinho não és nada, juntos temos o mundo nas mãos”. Transforma a tua indignação em militância!
A história diz-nos que a nossa voz isolada de pouco ou nada serve. Quantas mais vozes se juntam à luta, mais alto gritamos e mais facilmente exigimos que nos ouçam. Mas precisamos que nos ouçam a sério, não que finjam ter interesse naquilo que dizemos por mera cortesia. O Bloco de Esquerda dá resposta a estes anseios.
Somos um partido plural, repleto de gente de origens muito diferentes e cheias de vontade de contribuir para a mudança progressista e anticapitalista do mundo e da sociedade. Temos uma pluralidade de opiniões e de pensamentos que enriquecem diariamente a militância de todos os nossos aderentes. No Bloco a diversidade é força.
No Bloco, cada aderente contribui da forma mais adequada às suas áreas de interesse, de acordo com a sua disponibilidade e força de mudança. E, não, não temos nenhuma Juventude Partidária. A idade de cada um não deve ser fator de determinação da participação política dentro dos partidos. Se queremos que os jovens participem efetivamente na vida partidária, coloquemos os no centro da decisão, e não numa estrutura paralela.
Os ‘Jovens do Bloco’ fazem um excelente trabalho de comunicação mais direcionado à nossa geração e a Coordenadora Nacional de Jovens dinamiza iniciativas e material essencial no partido. No entanto, militamos num partido político de pleno direito, e não numa jota. Dito isto, não desvalorizo o trabalho feito por algumas juventudes partidárias e a militância dos seus próprios jovens. Apenas não nos revemos nessa separação desnecessária e por vezes condescendente de gerações.
Seja por achares que o machismo é uma realidade que deve ser combatida, ou então por sentires que há muito caminho a fazer no combate às alterações climáticas, o Bloco é a resposta aos teus anseios. Por isso mesmo – tenhas tu 15 ou 25 –, se queres que a tua voz seja realmente valorizada, há um partido que espera por ti.
Podes aderir com uma simples pesquisa na Internet, contactando os Jovens do Bloco ou enviando uma mensagem para as páginas do Bloco da tua zona. O importante é que te faças ouvir e te juntes a este movimento de transformação social.
Está na hora de tu fazeres a luta toda. Junta-te a nós.