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  • Opinião
  • Marcelo no País das Maravilhas
  • Eduardo Couto
    3 de Agosto de 2020
  • Arquivo
    Arquivo

    Marcelo no País das Maravilhas

    A obra infantil ‘Alice no País das Maravilhas’, publicada em 1865 por Charles Lutwidge Dodgson, retrata a história de uma rapariga chamada Alice que cai na toca de um coelho e é transportada para um mundo alucinante e absurdo. Apesar do livro ter sido publicado no século XIX, podemos encontrar bastantes semelhanças com o modus operandi dos decisores políticos deste país.

    Assim como na obra de Charles, a política deste país é uma autêntica paródia. Logo no primeiro capítulo, assistimos a um primeiro-ministro que cai na toca do coelho Marcelo, um coelho astuto e perspicaz. António Costa está a cair que nem Alice num buraco sem fundo. Apoiar a candidatura do fundador do partido adversário tem os seus custos, a história assim o dita... Talvez o taticismo desmedido do secretário-geral do PS acabe por trazer uma cesta de fruta podre, em vez das boas colheitas que o mesmo espera obter na governação.

    Assim como o objetivo do Valete de Copas em ‘Alice no país das maravilhas’ é servir o rei, o objetivo do nosso pacato presidente é servir o conhecido ‘Centrão’ do PS e PSD. É pena que, tal como no conto, esse mesmo objetivo não seja mais que mera ficção, pois este é tão real que da sua boca não saiu qualquer palavra de contestação perante o recente ataque grotesco à democracia: o fim dos debates quinzenais. Para Marcelo tudo corre bem. Debate-se menos no parlamento e o atual líder do partido que ele ajudou a fundar ganha pontos com isso.

    Enquanto a Rainha de Copas, que no início do conto fora um lobo em pele de coelho, se prepara para jogar às cartas mais cinco anos, o Rei de Copas entretém-se no seu habitual jogo de sueca com algumas ‘renúncias’ bem conhecidas. Recentemente, António Costa deu uma entrevista a dirigir-se à esquerda, um apelo brutal que quase emociona aqueles que se dizem socialistas. É pena que essas palavras não passem de uma valente carta de intenções, que não passa disso. Uma mera carta de intenções. E, novamente, a Rainha de Copas que tira selfies arregaça as mangas de felicidade ao ver que se avizinha o fim dos acordos à esquerda e tudo o que isso representa.

    O Capítulo XI desta obra é intitulado por ‘Quem roubou as tortas?’. Neste capítulo, o Valete de Copas é levado a julgamento, acusado de roubar as tortas da Rainha. É pena que estes tipos de meios de justiça aconteçam nesta obra ficcional e não na vida real. Recentemente foi adiada a auditoria ao Novo Banco, e os culpados da banca naquele negócio ruinoso, apesar de serem bem conhecidos, continuam impunes. O presidente veio prontamente apontar que era melhor para todos que a auditoria fosse feita o quanto antes. Marcelo deve sofrer de amnésia, pois já não se lembra que o mesmo era amigo de Ricardo Salgado.

    No fim do jogo, quem ganha são sempre os mesmos: os donos das PPP’s na saúde que Marcelo tanto defende, o fundo imobiliário que beneficiou com a posição que Marcelo assumiu há dois anos com o seu veto, o centrão político e muitos outros interesses instalados. No fundo, Marcelo é a Rainha de Copas de ‘Alice no País das Maravilhas’ que defende todos os trunfos poderosos em jogo sem os questionar, deixando de parte todo o restante baralho.

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