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  • Opinião
  • Milionários pela Humanidade
  • Tomás Nery Amaral
    20 de Julho de 2020
  • Milionários pela Humanidade

    Gostaria de aproveitar este espaço para congratular dois acontecimentos impressionantes e relativamente recentes. O primeiro consiste na criação do autointitulado movimento ‘Milionários pela humanidade’. Por outro lado, o segundo louvor vai para Jeff Bezzos por, durante a pandemia, numa época em que todos vivem constrições financeiras, se ter tornado no homem mais rico do mundo, sendo agora dono e senhor da módica quantia de 182,6 mil milhões de dólares.

    Esta distopia a que carinhosamente atribuímos o nome de realidade prova, inequivocamente, o paradoxo no qual o modelo económico vigente assenta.

    Mas antes de entrar por esse caminho, gostaria só de elucidar os mais distraídos. Numa carta aberta enviada aos governos de todo o mundo, um grupo de 83 milionários exigiu um aumento das taxas de impostos que atualmente pagam. Estes «ricaços» benevolentes, alguns deles donos de fábricas que fomentam o trabalho infantil assalariado, tiveram a brilhante ideia de aumentar a responsabilidade social daqueles que possuem uma exacerbada fatia do PIB quer nacional, quer mundial. Apesar de esta medida ser marcadamente hipócrita, não são eles quem devemos criticar, uma vez que eles acabaram de chegar a uma conclusão brilhante, mas que parece ser inatingível por parte de quem nos governa: ninguém necessita de assim tanto dinheiro para sobreviver.

    Partindo desta revolucionária premissa, apoiada pela carta redigida por estes ‘humanistas’, chegamos facilmente a uma conclusão que tem vindo a ser defendida pela esquerda desde que o conceito de esquerda existe, ou seja, para responder a uma crise e para permitir uma existência mais harmoniosa de todos, necessitamos de taxar quem mais possui, pois são estes quem menos necessita.

    Para melhor compreender a importância deste momento, convém chamar a atenção de que a distopia é tanta que, aqueles que mais criticam sindicatos e greves, se uniram para reivindicar, em plena crise sanitária e económica, uma maior redistribuição de riqueza.

    O mote presente na sua missiva, contrariamente ao defendido pela maioria dos liberais, diz o seguinte: “Pedimos aos nossos governos que aumentem os impostos cobrados a pessoas como nós. Imediatamente. Substancialmente. Permanentemente”. Este mote poderia facilmente ser uma campanha de um qualquer partido socialista, mas não, é apenas o slogan de um grupo de indivíduos que possui um mínimo de bom senso e que decidiu, depois de tanto usufruir deste sistema, alertar os Estados de que, por mais louca que esta ideia possa parecer, as vidas humanas valem mais do que os lucros avultados de meia dúzia de indivíduos.

    Nos últimos meses assistimos a um esperado aumento global das dívidas públicas, prevendo-se que exceda, pela primeira vez, os 100% do PIB mundial para 2020. Caso os nossos governantes optem por seguir o modelo da última crise, já sabemos que quem vai pagar esta crise seremos nós, trabalhadores e estudantes que pertencem a uma classe com pouco poder de compra. (In) Felizmente, já conhecemos a lengalenga toda de trás para a frente e, caso se decida tirar proveito da maravilha que é o estudo do passado e o uso benéfico da acumulação da experiência, desta vez, temos a hipótese de não hipotecar os sonhos e as vidas de mais uma geração de futuros estudantes e de futuros trabalhadores. Chamem-me pessimista, mas eu não confio na capacidade de memória de quem nos governa. Acredito que os nossos executivos não centrem a sua alimentação em ‘Memofante’ e, como tal, desconfio que vão seguir a receita de 2008. Utilizando o subterfugio da importância de «relançar a economia», vamos assistir, pelo contrário, a um reforço da hegemonia do grande capital face à degradação das condições financeiras da maioria.

    Isto, infelizmente, vai contra uma coisa que eu defendo: bom senso. Toda a gente minimamente consciente chega, facilmente, á conclusão de que se o Estado entregar 2000€ (valor aleatório) a quem mais precisa, esse investimento entrará rapidamente no mercado e colocará, quase de imediato, a economia a funcionar. Por outro lado, caso optemos por atribuir 2000€ a quem já possui outros tantos milhões, iremos assistir a um armazenamento deste investimento numa qualquer conta offshore, anulando assim o seu possível contributo para colocar de novo a economia em rota ascendente. A esquerda procura, desde sempre, ter uma economia competitiva e que funcione para todos, a direita, por sua vez, com o seu mercado livre, procura desde sempre aumentar fortunas. E tenham a certeza de que esta não é uma questão de nacionalismo, mas prefiro ver o dinheiro dos contribuintes a ser gasto na economia nacional em vez de ver esse mesmo montante a ser armazenado numa conta qualquer nas ilhas Caimão.

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