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  • Opinião
  • Abandono
  • José Nuno
    14 de Julho de 2020
  • Abandono

    A palavra, em si mesmo, carrega uma carga de emoções que não é de fácil compreensão!

    E, então que dizer, quando é aliada a factos e acontecimentos que tornam quase insuportável a sua aceitação?

    Atentem, por momentos, ainda que breves, neste desabafo de uma velha senhora, colocada numa situação que considera aberrante.

    “Fui abandonada num lar”, confessa, “porque os meus filhos não querem tomar conta de mim, simplesmente porque os meus netos disseram “não“ aos pais quando eles disseram que eu iria viver com eles. Porquê um não? Fui eu que os criei, fui mais mãe deles que a própria mãe, estive sempre do lado deles, dei-lhes sempre a minha mão. E como é que os meus netos me agradecem? Pedindo aos seus pais que me metam num lar, porque vou ser um peso na vida deles. Eu serei sempre a avó deles, mas ser abandonada por eles? Nunca pensei”.

    Trata-se, na realidade de um drama pungente, para o qual a sociedade tem que dar a melhor resposta, criando as condições adequadas para uma saída que não seja tão dolorosa e chocante.

    No caso em apreço trata-se de uma imagem sugerida na apresentação e defesa do “Projecto de Aptidão Profissional (PAP), subordinado ao tema o “Abandono aos Idosos”, com a realização de uma campanha de sensibilização, a que tive acesso e que utilizei como mote e exemplo.

    Porque casos similares ao referido pululam na nossa sociedade, provocando dramas familiares difíceis de entender e, pior ainda, de complexa solução.

    O que mais choca, porém, no exemplo utilizado é a decisão ter partido dos netos, confrontados com a sugestão dos progenitores.

    Os seres humanos, sendo humanos, cedo aprenderam a segregar e discriminar. Nós discriminamos tudo, até quais roupas devem ficar no armário, quais os amigos que são bons para nós, quais alimentos que ingerimos.

     Quando nos unimos contra outros humanos, iniciamos uma espiral descendente contra a qual lutamos desde então. E, no entanto, também percebemos que o espírito de cooperação pode viver dentro de nós e nos fornecer um modo de vida melhor.

    E como nem sempre tudo é obscuro na vida dos homens transcrevo uma situação ocorrida num aeroporto de França, que envolveu um idoso (velho) canadiano.

    Um idoso canadiano chegou a Paris de avião.  
    No balcão da alfândega francesa, o homem levou alguns minutos para localizar o passaporte na mala de mão.
    “Você já esteve em França antes, monsieur?” perguntou o funcionário da alfândega, sarcasticamente.
    O idoso admitiu que já havia estado anteriormente em França.
    "Então o Sr. deveria saber o suficiente para ter o seu passaporte pronto para mostrar.”
    O idoso canadiano disse: “A última vez que estive aqui, não precisei de o mostrar!”.
    “Impossível, os canadianos precisam sempre de mostrar o seu passaporte à chegada a França!”
    O veterano canadiano lançou um longo olhar ao francês e explicou em voz baixa: 
    “Bem, quando cheguei à praia de Juno Beach no Dia D, em 1944, para ajudar a libertar este seu país, não consegui encontrar um único francês para verificar os meus documentos...!”

    O meu amigo que é psicólogo posto perante estas realidades considerou tratar-se antes de “egoísmo e desligamento” e reagiu dizendo-me apenas: “Abandono, na minha perspectiva é dizer que se está, sem estar de facto. O abandono ainda tem esperança no regresso dos que o abandonaram, aqui não há esperança, há choque na percepção do egoísmo e desrespeito dos outros.”

     

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