Quanto mais o tempo passa, mais nos conformamos que este Governo, esta a se desmoronar. Recentemente recebemos a notícia que o primeiro ministro, convidou António Costa e Silva para criar um plano de futuro, o que significa que este governo não tem plano nem estratégia para Portugal.
Temos ouvido inúmeras vezes, António Costa a dizer que iremos chegar a algum lado, desde que caminhemos o suficiente para lá chegar. Um suficiente de nada e um chegar da mesma coisa. Pois todos sabemos que o primeiro ministro, escondeu da oposição, e dos portugueses, este relacionamento com António Costa e Silva que já vem trabalhando no projeto desde início de Abril. Mais uma vez, a falta de respeito pelas instituições e pelos portugueses, predomina as atitudes de governação de António Costa.
Tudo isto confirma que temos uma função publica ‘lobotizada’, um estado de compadrio com grandes lóbis empresariais da área de transportes, banca entre outros, uma explicação para tantas estradas, tantos incêndios, tão pouca agricultura, tão pouco emprego, tanta improvisação na saúde, na educação, na justiça onde nem sequer se avança no combate a corrupção, quando as diretrizes europeias assim exigem, caso para se dizer um tão pouco de nada para tão pouco da mesma coisa.
Os ministros, estes até podem ser as vítimas, onde um governo tem de tomar decisões políticas com base de informação técnica, que para o qual não possuem, então seguem o palpite e a sorte do seu instinto, com as contradições nas declarações do líder do executivo governamental.
Com o encostar as portas de saída do Ronaldo das finanças, com o bilhete de transportes tirado para uma viagem próxima do ministro das Infraestruturas, sem destino a vista, misturando com problemas de saúde, educação e justiça nos ministérios tutelados, todos vamos adivinhando o destino a que nos esta a encaminhar este barco desgovernado.
A decapitação da Administração Publica com Sócrates e terminada com Passos Coelho, desprezou o pensamento de uma reforma na função publica onde reside-se a evolução dos serviços, das pessoas, dos salários e das tecnologias. Pois com base destas reformas e evoluções, e que dão origem ao evoluir de todo o resto organigrama da economia do país.
Exigir um plano de recuperação económica com visão de futuro em tão poucas semanas, a alguém que por mais que tenha um curriculum invejável, um empenho sem fim, por melhor que ele e o seu autor sejam, jamais acreditaremos num milagre… que tenhamos sorte, já era de erguer as mãos ao céu. Fazemo-lo há anos, seguimos à risca o que nos mandam fazer seja Troika ou UE, aproveitando para pedir as esmolas que tanto temos pedido, para depois gastarmos essas esmolas em bancos e aeroportos desnecessários.
Um governo que delega a estratégia de desenvolvimento de um país, em alguém, sempre será um país com ideias dos outros. Uma oposição e um presidente que aceita este tipo de solução, e um país com oposição e presidência dos outros, sem identidade própria, sem competência, comprometendo em massa a democracia desse mesmo país.
Jamais seremos um país livre, livre de pensamentos, de ideologias, de identidade, quando tudo isso está pendente de alguém a quem fomos delegar esse trabalho, por não sermos capazes de no meio de 76 pessoas encontrar alguém capaz de o fazer....
Eu, tu, nos aqui olhando observando, sem nada fazermos para mudar...