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  • Opinião
  • Ex-fumadores: vencedores incontestáveis
  • Alfredo Martins
    30 de Setembro de 2019
  • Ex-fumadores: vencedores incontestáveis

    A Maria Isabel tem 46 anos e é, há nove anos, uma ex-fumadora de mais de 20 cigarros por dia durante cerca de 20 anos. Continua a marcar uma consulta por ano e, em cada consulta, eu continuo a felicitá-la, com grande entusiasmo, por ter deixado de fumar em definitivo.

    Mas, em cada consulta, ela continua a contar-me que sente muito a falta do cigarro depois do café, depois das refeições, quando conversa com amigos ou familiares, quando se sente mais ansiosa ou pressionada: “E o prazer que sentia com o cigarro na mão, ao acendê-lo, o cheiro a tabaco queimado? Nada substituiu, nem me faz esquecer esse prazer.”

    Lembra ainda que quando fumava tinha menos apetite, se sentia mais excitada e bem-disposta e tem a sensação de que o seu intelecto funcionava melhor. Claro que concorda que estes efeitos do tabaco duravam pouco tempo e que precisava de continuar a fumar para que persistissem, e que sentia necessidade de fumar cada vez mais para obter os mesmos efeitos. Também nunca se esqueceu que a fase mais difícil, depois de abandonar o consumo, foram os primeiros dois meses, em que sentiu as consequências da dependência da nicotina motivada pelo hábito prolongado de fumar, praticamente todos os sintomas de abstinência: ânsia de fumar, irritabilidade, aumento do apetite, melancolia, alteração do sono, diminuição da capacidade de raciocínio e de concentração e ansiedade.

    Em vários momentos sentiu uma enorme vontade de voltar a fumar. Com ajuda clínica resistiu e não quer voltar a passar por isso. Reconhece a nicotina como uma droga que provoca dependência física, provavelmente tão intensa como a dependência da heroína e da cocaína, o que torna muito difícil suspender o seu consumo, e concorda que se deve considerar a dependência da nicotina uma doença que precisa de ser diagnosticada e tratada.

    Mas sabe também que as consequências do consumo do tabaco vão para além da dependência da nicotina, são devidos a outros ingredientes do tabaco e que os principais riscos do consumo do tabaco se manifestam a longo prazo. E lembra que, nove anos depois de deixar de fumar, além de sentir que respira melhor e de já não tossir, o risco de sofrer de enfarte agudo do miocárdio, de acidente vascular cerebral, de cancro da boca, de cancro da garganta, de cancro do esófago, de cancro do pâncreas e de cancro da bexiga já está próximo do risco de quem nunca fumou. Sabe também que o seu risco de morte por cancro do pulmão é agora aproximadamente metade do risco que teria se continuasse a fumar. Sabe que deixou de ter um risco aumentado de infeção respiratória e pneumonia. Também não tem vontade de voltar a contribuir para que todos estes riscos aumentem e por isso não vai voltar a fumar.

    Para reforçar as vantagens de não voltar a fumar, nesta altura da consulta voltámos a falar sobre as consequências do consumo do tabaco. O tabaco contribui significativamente para as principais causas de morte no mundo (doença isquémica cardíaca; doença vascular cerebral; doença pulmonar obstrutiva crónica; pneumonia; cancro do pulmão; diabetes mellitus; tuberculose), e mais de metade dos fumadores morrem por doença relacionada com o consumo do tabaco. É conhecido que os fumadores vivem em média menos cerca de 11 anos que os não fumadores e que o seu risco de morrer até aos 60 anos é 6 por cento superior, até aos 70 anos é 15 por cento superior e até aos 80 anos 32 por cento superior ao dos não fumadores.

    Fumar aumenta a probabilidade de desenvolver doenças crónicas que prejudicam a qualidade de vida, como doença respiratória crónica (bronquite crónica; enfisema pulmonar; doença pulmonar obstrutiva crónica; bronquiectasias), doença cardiovascular crónica (insuficiência cardíaca; insuficiência arterial periférica), doença cerebral (acidente vascular cerebral; demência), doenças da boca (gengivites; periodontites; cáries; perda de dentes; alteração da coloração dos dentes), osteoporose, diminuição e perda de visão, envelhecimento precoce da pele, redução da fertilidade feminina e impotência. O tabaco aumenta o risco de cancro respiratório (nariz; garganta; pulmão), digestivo (esófago; estômago; pâncreas; fígado; cólon), ginecológico (colo do útero; ovário), urinário (bexiga; próstata; rim; ureter) e da medula óssea.

    A história da Maria Isabel e o conhecimento dos efeitos do consumo do tabaco explicam porque é que o tabaco é uma armadilha fatal, mas sobretudo obrigam a que se reconheça a dificuldade que é deixar de fumar, apesar do conhecimento das suas graves consequências, e se valorize a vitória dos ex-fumadores sobre a dependência da nicotina, a grande responsável pela dependência do tabaco. O dia 26 de setembro é, com toda a justiça, o Dia Europeu do Ex-Fumador.

     

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