Quantas pessoas ouço e suas opiniões sobre o estado da nação e participação nas eleições que se aproximam. Estas são pouco auspiciosas para o cenário que se achega.
No meio do ‘circo’ que envolve quaisquer eleições, existem os costumeiros ruídos produzidos pelo marketing político que desafinam os sons da verdade. Geram-se imagens que se afiguram ‘rosíssimas’, mas que tapam cenários mais obscuros. Tretas transformadas em verdades e verdades transformadas em enormes tretas.
Afinal, votar para quê? Pelo menos para garantir a manutenção do sistema democrático. Que é o mais justo para o povo, dado que através dele o povo escolhe os seus governantes. O problema é que votamos nos candidatos que nos são apresentados pelos partidos. A partir daqui começa a haver falhas na total capacidade do povo escolher… Além disso a governação não se tem provado totalmente transparente. Não temos segurança daquilo que quem nos governa faz, mas temos uma certeza; existe corrupção. Aliás, ela é transversal à sociedade, como não haveria de chegar aos locais de poder? Se assim é, como eliminá-la? Resposta difícil e por tal motivo muita gente diz veementemente, “não voto. Estou cansado, o país não corresponde às minhas expetativas, luto tanto e não vejo solução. O futuro dos meus filhos não está aqui!”
E como somos um país de emigrantes porque a segurança não se encontra num país que é uma montanha russa, com uma economia mal alicerçada e frágil e uma enormíssima dívida externa. Aquilo que nos dão a conhecer são cenários cheios de purpurina, que brilham ao sol, mas nas primeiras chuvas desaparecem e surge uma realidade pouco positiva.
Na nossa história, estes cenários repetem-se ciclicamente. Tempos houve de alguma tranquilidade financeira na altura da ditadura, mas a que custo! Uma população empobrecida, analfabeta, um país atrasado. Um povo aterrorizado pelo sistema político e por uma igreja que coparticipava no sistema e conduzia o povo ao excesso de temor e medo ao pecado e ao desrespeito dos preceitos religiosos. O atraso gerado por tudo isto, enquanto outros países se modernizavam e prosperavam, será sempre a nossa cruz.
Os ‘velhos do restelo’, os seus descendentes, amigos, organizações poderosas, grandes sociedades de advogados e outros esquemas atrás do pano, são os nossos atuais governantes.
E pergunto, a quem me souber responder: - Quem neste governo PS (não incluo os outros membros da geringonça), foi um noviço e que já não tinha participado nos ex-governos anteriores e sobretudo no liderado pelo sr. não engenheiro mais conhecido do país e que pediu o auxílio do FMI, culpando agora a coligação PSD-CDS pelos anos consecutivos de cortes e perdas?