É verdade que, desde há muitos anos, se falou dos anseios da construção de uma obra nesta zona. Começou por ser "açude da Mâmoa", depois "barragem da Mâmoa" para utilização de barcos de recreio e pesca desportiva, etc., etc... Aliás, se bem se lembram, nas eleições autárquicas de 2001 houve gente conotada com outra cor política, um deles Abílio Bastos (figura ilustre do Partido Socialista), que apoiou a candidatura de Casimiro Loureiro (PSD), porque acreditava na concretização desta obra.
Todos nos lembramos que, passado algum tempo após essas eleições, como a opção final se inclinou para ‘praia fluvial’, e se passou a trabalhar sobre essa base, essa pessoa, Abílio Bastos, e outros (a maioria, infelizmente, por vassalagem socialista) deixaram de apoiar, ficaram no ‘contra’ e muito criticaram (antes o Casimiro Loureiro era o maior, trabalhador, competente, dedicado, e deixou de o ser porque não fez o que eles queriam, mas sim o que era melhor para Milheirós de Poiares, como hoje se pode provar”. Enfim... é assim que alguns veem e fazem a política.
A verdade é que atualmente se prova que a decisão final, colocada em prática, estava correta e redundou em grande sucesso, sendo um dos maiores pontos turísticos do Concelho e dos concelhos vizinhos.
Também todos sabemos que é necessário existirem pessoas que defendam o ‘contraditório’, porque isso faz com que todos evoluam e vejam opções diferentes. Mas também sabemos que ter ideias, pouco valem, se não forem concretizadas na prática... e ainda mais: a missão de um político deve ser a de estar disponível para o povo e lutar pelas causas da sua terra, querer sempre mais e melhor e não ficarem à espera que as obras apareçam por ‘obra e graça do Espirito Santo’ (mais escandalosamente, aconteceu nos últimos oito anos do executivo da Junta PS).
Esta 1.ª fase, desta importante obra, está concluída e está provada que foi uma decisão acertada e é um sucesso, agora vamos ‘lutar’, mediante a disponibilidade financeira das autarquias, pela 2.ª fase, que contempla serviços e zonas de apoio, tais como a obra do restaurante/bar, casas de banho, etc.
E para o conseguirmos, essa ação tem de caber também a quem está à frente dos destinos da Freguesia, demonstrando toda a disponibilidade e colaborando no que seja necessário com a Câmara Municipal, dentro das suas disponibilidades, para que seja possível a execução da 2.ª fase ou parte dela.
Todos, independentemente de cores partidárias, queremos orgulhar-nos de ter uma Freguesia de excelência. Um verdadeiro líder, nunca tem a obra realizada. Tenho dito!