HERÓIS DO MAR, NOBRE POVO, NAÇÃO VALENTE E IMORTAL… Assim começa o hino português, que todos honramos cantar e proclamar. Fomos os heróis do mar, que navegaram em mares nunca dantes navegados e, entre gente remota, edificaram um Novo Reino. Fomos nação valente, passando para além da Taprobana em perigos e guerras esforçados, mais do que prometia a força humana. Fomos imortais pelas obras valerosas que fizemos.
Mas, onde está Portugal?
Perdido no Sudoeste do velho Continente Europeu. Um país assolado pela velhice populacional, com poucos recursos naturais, arruinado por uma dívida pública feita pelas antecedentes gerações que representa 124,8% do seu PIB. Vive na esperança do Turismo, do pouco empreendedorismo que lhe resta e dos fundos da União Europeia. Onde o povo sobrevive com as pequenas esmolas dadas pelo Estado. Um país com uma governação desmedida, focada nos interesses pessoais, com serviços altamente burocratizados e muitas das vezes inacessíveis à total população. Um país onde a sociedade é desvalorizada, tendo como única certeza o pagamento de impostos.
Será este o Portugal que queremos?
Creio que o não é unânime. Portugal precisa, acima de tudo, de políticas na prática, não escritas nos papéis. Portugal precisa de governantes no terreno, não nos gabinetes. Portugal, precisa de quem lute pelo seu povo, não pelo seu bolso e prestígio. Portugal, precisa de Homens que dêem certezas de um futuro melhor.
Compilando todas as anteriores premissas, conseguimos encontrar soluções para o nosso perdido Portugal. É imperativo combater o envelhecimento populacional através de apoios à natalidade protegendo tantos os filhos como os pais. Consequentemente, é necessário aumentar o empreendedorismo e emprego em Portugal, fomentando o crescimento económico, sem viver sempre aquém do Turismo. Não obstante, é de extrema importância diminuir a dívida pública, para que, no futuro, as novas gerações não paguem um fardo pesado dos erros anteriormente cometidos.
Cabe à Administração Central, desburocratizar os serviços públicos, tendo como meta alcançar a eficiência e eficácia dos serviços privados. Cabe a toda a classe política defender os interesses dos seus cidadãos, contribuindo dignamente e lealmente para o ressurgir de um novo Portugal com uma boa qualidade de vida, onde seja digno viver, esperançoso para nascer e crescer e fiável para as projecções a curto e longo prazo.
Cabe a todos nós, enquanto cidadãos, cooperar no ressurgimento de Portugal e levantar o seu esplendor.