Passado mais de um ano das eleições autárquicas, é mais do que tempo de fazer um balanço da nossa atividade na Assembleia Municipal. Balanço este não somente dirigido aos eleitores que acreditaram no projeto apresentado pela CDU, mas a todos os Feirenses que se interessam pelo seu município. A não existência de uma plataforma oficial onde este balanço possa ser publicado e divulgado (contrariamente a outras Assembleias Municipais), a única alternativa de conseguir chegar ao maior número de interessados é mesmo recorrer à comunicação social regional que tantas vezes tem realizado um serviço público com qualidade e rigor muito acima do que lhe cabe por obrigação.
Apesar de uma atividade discreta e muitas vezes desconhecida do grande público, este primeiro ano ficou marcado por bastante agitação e debate sobre assuntos controversos como seja o caso de Milheirós de Poiares, os estacionamentos pagos em Santa Maria da Feira, a ausência de sinalização horizontal em grande parte das estradas intervencionadas e o desacelerar e até parar de obras que nos meses antecedentes às eleições avançavam a suposto bom ritmo.
Em números, por parte da CDU, foram realizados 13 requerimentos entre reuniões da Assembleia Municipal, sobre assuntos diversos como os contentores na Escola Básica do Cavaco que se tornaram perpétuos ou os ataques ambientais ocorridos por todo o município que valeram no último mês de agosto a uma queixa às autoridades.
Foram ainda apresentadas a votação outras tantas moções, também elas sobre assuntos diversos como a defesa da manutenção e revitalização da Linha do Vouga, dos balcões dos CTT e da CGD no município ou mesmo votos de louvor a Associações Humanitárias do município.
A par desta atividade, tentámos manter uma representação institucional constante nos eventos institucionais, mas principalmente junto dos Feirenses que lutam por melhores condições de vida como seja os trabalhadores da PIETEC ou na defesa do posto dos CTT em Paços de Brandão.
Na certeza de que muito há a fazer e que mais deveria ter sido feito, fica a convicção de que os meios disponíveis não o permitiram.
Não possuindo poderes adivinhatórios que permitam saber como será o resto do mandato, uma coisa podem ter a certeza, não iremos seguir o caminho das ‘modinhas’ nem dos espetáculos mais ou menos encenados para criar falsas imagens. Temos um projeto para o município e é essa linha que seguiremos, votaremos a favor quando tivermos de votar, votaremos contra quando assim tiver de ser, manteremos a ética, o rigor e a hombridade de não nos servirmos dos feirenses e da responsabilidade que nos depositaram para fins pessoais ou para saltos para outras andanças.