Bem sabemos que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira tem uma gestão assente no Marketing, debitando uma série de soundbytes, criando assim uma feira de ilusões. Mas que ao fim de algum tempo esvazia, como se de um balão de ar se trate.
Tudo se promete, mas nada ou quase nada se faz.
Tivemos em Santa Maria da Feira mais um evento no Europarque promovido pela equipa de marketing da Câmara da Feira, com o tema do empreendorismo e o suposto ambiente favorável para investir na nossa região, e conhecendo o perfil político que está vinculado a este projeto podemos esperar mais um balde de frases bonitas e que colam bem nos títulos nos jornais.
E o que fica?
Ficam os feirenses com as vistas cheias das letras gordas, mas com os bolsos vazios das promessas de ano para ano! Onde está Amy’s Kitchen?
Emídio Sousa na sua campanha falava de uma política de emprego diferente, com mais ambição e que iria trazer para o Concelho o emprego qualificado.
Mas, ao fim de algum tempo, verificámos que não passava da velha k7 laranja, usada e abusada em tempos de eleições, mas depois engavetada durante os 4 anos seguintes.
Nos últimos meses assistimos a vários ataques aos direitos dos trabalhadores feirenses, e da nossa Câmara Municipal um silêncio (cúmplice) ensurdecedor. Virando na prática as costas a estes feirenses.
Um presidente que jurava a pés juntos que tinha uma equipa com 140 mil pessoas, não pode se dar ao luxo de assobiar para o lado quando a sua equipa está a ser fortemente atacada nos seus direitos laborais, nem sequer existe uma palavra de apreço pela luta dos nossos feirenses. Quando o presidente demonstra a intenção de fazer do nosso Concelho um concelho bom para viver, também terá de ser bom para trabalhar, e tem de defender emprego qualificado e com qualidade para o concelho de Santa Maria da Feira.
Mas, não!
O PSD e seu presidente tem uma equipa que nunca defrauda os interesses de quem explora, de quem despede ilegalmente, reduzindo a importância dos nossos trabalhadores feirenses.
Este executivo PSD está sempre do lado de quem tem a sede fiscal em um qualquer paraíso para pagar pouco aos feirenses e não respeitar o ser humano com justiça.
Não concebo a ideia peregrina de que com a exploração convive o emprego qualificado, com a injustiça convive a confiança de que virá o emprego qualificado.
Por isso, não confio na estratégia deste programa e neste executivo municipal laranja que o suporta, que promete uma coisa e faz o seu contrário.