Os contratos-programa a celebrar entre o Município e a Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira e a Feira Viva, para 2023, foram alvo de discussão e votação, na última reunião de Câmara, de 21 de novembro, terminando igualmente aprovados com os votos a favor do executivo e contra da oposição.
No entanto, mais do que as explicações da Câmara ou as críticas do PS — que se focaram, essencialmente, na falta de um plano estratégico, no caso da Sociedade de Turismo, e na escassez de investimento da Câmara, no caso da Feira Viva —, foi a afirmação de Emídio Sousa, de qua as duas empresas municipais se podem unir no futuro, que mereceu maior destaque. Sérgio Cirino, do PS, começou por questionar se “ainda se justifica ter duas empresas municipais com atividades idênticas”, a que Emídio Sousa desvendou “estar a ser estudada essa hipótese” de junção.
Sobre os contratos-programa, o PS deixou ainda críticas aos constantes adiamentos do arranque dos ‘Dias do Burgo’, um projeto apresentando pela Câmara e Feira Viva no primeiro trimestre de 2021. Os socialistas rejeitam a razão apresentada pela Câmara para os adiamentos [obras no Castelo], pois consideram que o ‘Dias do Burgo’ “é muito mais do que o Castelo”.
O diretor geral da Feira Viva teve ainda oportunidade de explicar o plano da empresa municipal para o próximo ano, considerando-o “prudente, pois não conseguimos controlar a inflação”. “É muito difícil que a euforia dos eventos se mantenha para 2023”, projetou, antes de anunciar que a Feira Viva “antecipou o pagamento de 600 mil euros de dívida à banca”.