O presidente da Distrital do PSD defendeu em S. João da Madeira que a região deve exigir algum do dinheiro que “envia para Lisboa”, para fazer face às necessidades que apresenta. Emídio Sousa falou no tradicional jantar de Reis/Janeiras, iniciativa da estrutura concelhia local, a quem lançou o repto de lutar pela vitória nas eleições autárquicas de 2025.
Emídio Sousa aludiu, precisamente, à diferença das políticas socialistas quando comparadas com as do PSD, sublinhando que “não é por acaso que o nosso país deu um salto no desenvolvimento com os governos de Cavaco Silva”, enquanto “com o socialismo, isto andou para trás”.
“Temos 4,4 milhões de pobres em Portugal e, com mais dois ou três anos de socialismo, chegaremos aos cinco milhões. É isto que queremos, um país de pobrezinhos à espera de esmola do senhor primeiro-ministro Costa? Não é isso que o PSD quer. O PSD quer que cada um de nós consiga levar a sua vida com dignidade, que cada um possa ter a sua casa, o seu carro ou o seu emprego bem remunerado”, atirou Emídio Sousa.
Para o presidente da Distrital do PSD, “às vezes apetece desistir, porque quando os jovens emigram, estão a desistir de Portugal”. A esse propósito, vincou: “O PSD não pode desistir. Fomos sempre o partido das pessoas de garra, que não se deixam ir abaixo, pelo que temos de vencer Portugal e mostrar que somos capazes de fazer diferente”.
“Aveiro tem um PIB que, a ser igual no país, dar-nos ia um nível de vida igual ao da Suíça. A nossa região produz fortemente e também tem direito, de vez em quando, a algum do muito dinheiro que envia para Lisboa”, referiu, ainda, o líder da distrital.
Na mesma ocasião, o secretário-geral do PSD defendeu um “caminho de proximidade, com os nossos militantes em primeiro lugar, mas com a sociedade civil, olhos nos olhos, dizendo aos portugueses que nós não nos resignamos a um país mais pobre, não queremos um país na cauda da Europa, queremos um país de salários altos e impostos baixos, onde a iniciativa privada possa ter a sua oportunidade sem ser esmagada pela burocracia como é aqui”.