No período antecessor à Ordem do Dia da última reunião quinzenal do executivo, a 19 de dezembro, o munícipe Marcos Muge inscreveu-se na sessão para lembrar o prestigiado advogado feirense Celestino Portela, que faleceu, aos 87 anos, a 11 de setembro, e deixar duas propostas à Autarquia.
Depois de reforçar “o apoio que prestou a imensos casos envolvendo pessoas carenciadas, sem cobrar um centavo pelos serviços prestados” e os vários cargos desempenhados em várias associações locais, como a Liga dos Amigos da Feira (LAF), a Comissão de Vigilância do Castelo, o Rotary Clube da Feira e a Confraria da Fogaça da Feira, além do seu “contributo importante, como autarca, no início do processo democrático no pós 25 de abril de 1974, no município de Santa Maria da Feira”, o munícipe sugeriu à Autarquia, em face do descrito, “que o nome de Celestino Portela venha a ser atribuído, na toponímia da Cidade, num lugar de destaque”.
“E pelos seus elevados serviços prestados à Cultura, a pensar no futuro de Santa Maria da Feira, como homem de pensamento, sempre à frente do seu tempo, a criação de um Prémio Cultural com o nome Celestino Portela, patrocinado e orientado pela Câmara Municipal”, acrescentou ainda.
Em resposta, Emídio Sousa reforçou que a Câmara Municipal “está consciente da importância de Celestino Portela para o Município”, lembrando a atribuição da Medalha de Mérito Municipal ao advogado, em setembro de 2014, pelos serviços prestados à comunidade feirense. O autarca revelou ainda que estavam a avaliar, em conjunto com a família, a possibilidade de tornarem o espólio de Celestino Portela público.