O queixoso, residente da Rua do Souto Comprido, nas Caldas de S. Jorge, assegura que a situação se repercute “há cerca de 20 anos”. Ao Correio da Feira, a Câmara Municipal refere que encaminhou o caso "para os serviços competentes para análise e informação"
Quando a chuva se abate com intensidade na Rua do Souto Comprido, em Caldas de S. Jorge, a habitação de um munícipe “é inundada pelas águas pluviais e pelo lixo que elas arrastam”.
Segundo o caldense, o referido acontece “há cerca de 20 anos”, aquando “um particular alterou a via pública em benefício próprio”. O queixoso garante que, na altura, alertou a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira para a erroneidade dos trabalhos, porém “os técnicos optaram por fazer da habitação um depósito de águas pluviais, não respeitando a solução dada pelo fiscal, que era a única que resolvia a situação que tem causado grandes incómodos”, adianta, numa nota enviada ao Correio da Feira.
Contactada pelo CF, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira referiu que “o caso em concreto foi tramitado para os serviços competentes para análise e informação”. Não obstante, afiança que o serviço de Proteção Civil, registou, desde o início das primeiras chuvas até à presente data, “28 ocorrências a que deu a resposta necessária”.
A Autarquia acrescenta ainda que “no mês de outubro, em articulação com as juntas de freguesia, preparou medidas de prevenção referentes ao início do ano hidrológico. Ao longo dos últimos meses, tem efetuado diversas intervenções ao nível da desobstrução, limpeza e construção de redes de águas pluviais, trabalho que continua a desenvolver com particular incidência em zonas que estão identificadas como problemáticas”.