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  • Daniela Castro Soares
    16 de Setembro de 2018
  • Jorge de Andrade, Débora Pax e Emídio Sousa
    Jorge de Andrade, Débora Pax e Emídio Sousa
    Duane Jensen
    Duane Jensen

    Exposição ‘Pax.01’ na Biblioteca até 13 de Outubro

    Voa, voa, borboleta

    “Estou extremamente feliz”, dizia Débora Pax, na inauguração da exposição, no passado sábado, na Biblioteca Municipal. Na abertura, a artista, rodeada da família e amigos, mas também de individualidades feirenses e público anónimo, agradeceu o convite do Correio da Feira – a exposição está integrada no programa de comemorações dos 120 anos do jornal – que a deixou “extremamente lisonjeada”. Num dia “emocionante e arrebatador”, revelava Débora, a presença de tanta gente “superou as expectativas. Esta é a minha Pax, para todos vós”, dedicou, na breve intervenção.

    O administrador do Correio da Feira, Jorge de Andrade, explicou que a exposição foi realizada “com a prata da casa. Duplamente com a prata da casa, porque é uma artista feirense e é sobrinha do administrador do Correio da Feira. Estou muito orgulhoso”, confessou, dizendo que “estava na hora de trazer ao conhecimento público as obras da Débora”.

    O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira também quis congratular o Correio da Feira e a artista que, admitiu, não conhecia. “Fiquei extraordinariamente surpreendido com a qualidade do seu trabalho. A Débora tem uma formação extraordinária. Perdemos uma arqueóloga, mas ganhámos uma artista”, afirmou Emídio Sousa, lembrando que a exposição também está inserida na programação da V Capital da Cultura do Eixo Atlântico e reforçando que “a despesa na Cultura não é despesa, é investimento. Os mais de 20 anos que a Feira tem investido na Cultura começam a dar estes frutos”, declarou.

    Diferentes técnicas e muitos queixos caídos

    A exposição, que ocupa os dois pisos na Biblioteca Municipal, impressiona logo à entrada, com um massivo quadro em tons de verde, intitulado ‘Anunciação à Primavera’, que nos remete para a Natureza, numa pintura que destaca as figuras sem perder o impacto e a força da cor. Mas há tanto para admirar no trabalho de Débora Pax. Há quadros de pequenas e grandes dimensões, uma cadeira [instalação] com duas caras e uma tapeçaria feita de pura lã da Nova Zelândia com 46.400 pontos executados manualmente.

    Embora todos os trabalhos contem uma história, as colagens chamam particularmente a atenção pela quantidade de pormenores e trabalho intrínseco. A obra de maiores dimensões, ‘Civilizações Cruzadas’, com materiais estrategicamente colocados que fazem toda a diferença, costuma estar exposta na Vício das Letras mas foi gentilmente cedida para a exposição, assim como outras obras de colecção particular. A preto e branco, o ‘Mercado Medieval’, em pequeno formato, ilustra o Castelo e figuras da época, cada uma aplicada e desenhada individualmente, com trabalho visível em cada traço. Mais tarde, Débora Pax confessaria que as colagens surgem de desenhos que não gosta. “São um cozinhado, a partir de maus ingredientes, para contar uma história. Houve muitos desenhos que quis deitar fora, mas acabei por guardar e a partir deles fiz colagens”.

    Os visitantes da exposição iam-se espalhando pela sala. Uns focavam-se no preço dos quadros, querendo ver os mais valorizados, outros simplesmente percorriam a exposição apreciando a cor e o detalhe das peças. “Este quadro parece não dizer nada, mas depois de estarmos aqui algum tempo, conseguimos vê-la no Universo”, apontava uma senhora, sobre o quadro “Entre as Estrelas”, que mostrava uma menina flutuando no céu. Há trabalhos que nos remetem para a História, como a ‘Maria Antonieta’, e outros que se juntam para nos transmitir emoção, como ‘Raízes’, uma série de cinco telas que parecem fragmentos de um conto bastante antigo com linhas que se encaixam capítulo a capítulo. Noutro trabalho, Débora Pax conseguiu, até, transformar um ‘Mutante’ num ser apelativo.

    Primeiro encontro de artistas

    Havia quadros referentes ao seu alter-ego (‘Aslan e Pax’ e ‘O Voo de Pax’), alguns do início da carreira, como ‘Novas do Adamastor’ e ‘O Violoncelo’, e outros que impressionaram tanto o público que queria levá-los consigo para abrilhantar as paredes de casa, como ‘A Comitiva’, que já pertencia, infelizmente para os fãs, a colecionador particular. Ouvia-se elogios pela sala – “extraordinário” – e Duane Jensen, artista plástico americano (que segue a artista há anos e veio propositadamente para a inauguração) estava maravilhado: “Está tão bonito! É fabuloso ver os quadros ao vivo”.

    Duane e Débora conheceram-se em 2006, através das redes sociais, e ficaram amigos instantâneos. “Não me lembro quem comentou o trabalho de quem primeiro, mas fomos atraídos pelos estilos um do outro e desde então ela é uma das minhas melhores amigas”, confessa o artista, “rendido aos seus trabalhos e ao seu espírito. Já devo ter pintado a Débora mais de 100 vezes. Ainda hoje, trouxe-lhe um pequeno retrato dela e espero que quando o veja dê um saltinho de alegria”. Apesar de já se conhecerem há anos, esta foi a primeira vez que os artistas se encontraram pessoalmente. “Quando ela me disse que ia apresentar uma exposição e que gostaria que eu estivesse presente, organizei a minha vida para poder estar aqui”.

    Duane Jensen tinha chegado na passada terça-feira, e, pela primeira vez em Portugal, aproveitou para conhecer Lisboa, Porto e Santa Maria da Feira. Destacou as “fantásticas noites portuenses com artistas de rua em cada esquina”, mas também foi às Berlengas e ao Oceanário de Lisboa. “Foi incrível [nas Berlengas] sair pelo oceano Atlântico fora. Estava tudo coberto de nevoeiro e foi como se estivéssemos, ao mesmo tempo, no meio do nada e no meio de tudo”. Na sua primeira viagem de longa-distância, apaixonou-se instantaneamente por Portugal e já está a pensar regressar no próximo ano. Confessa que sempre teve a ideia de viver cá “um ou dois anos” para desenhar. “Desde que cá estou, já desenhei e pintei alguns quadros. É um sítio inspirador”.

    Sobre Débora, com quem passou o seu último dia em Portugal e de quem possui cinco quadros, só tem elogios. “Eu como estudante da História, adoro como ela consegue incorporar a História na sua arte e dar-lhe tamanha vitalidade. Não fica velho ou enferrujado, parece actual, porque o uso das linhas é bastante dinâmico”. Duane identifica-se com o estilo pois ele próprio gosta de “pintar a emoção. Costumam dizer que eu pinto apenas retratos, mas eu pinto o que as pessoas estão a projectar, eu pinto o coração de uma mulher”. Às vezes corre bem, e o trabalho é valorizado; outras vezes, como em Lisboa, em que uma bonita mulher o viu a desenhar e começou a posar para ele, depois não gostou quando Duane apanhou, por detrás do sorriso, a tristeza no olhar. “Quando ela viu o quadro e fez cara triste, partiu-me o coração”.

    ADN feirense

    Na exposição, também marcou presença o vereador com o pelouro da Cultura, Gil Ferreira, que confessou que não conhecia, até então, o trabalho de Débora Pax, mas que “foi um privilégio ficar a conhecer a obra” da pintora. “Sinto-me feliz e orgulhoso por podermos contribuir para dar a conhecer a obra da Débora e pela aproximação entre as instituições – Município, Correio da Feira e Eixo Atlântico”. Foi “mais um momento marcante das comemorações do CF” que se juntou ao concerto no Castelo com orquestra e solista. “Mostra que podemos e devemos reconhecer o que é feirense”, diz Gil Ferreira, que acredita que nos trabalhos de Débora Pax “conseguimos compreender um ADN muito feirense pelo gesto e pelo traço com que pinta e intervém nas telas”.

    O administrador do Correio da Feira, Jorge de Andrade, não poderia estar mais de acordo. “No capítulo da Cultura, este era um dos momentos mais importantes, em conjunto com o concerto no Castelo”. Sente-se “honrado que a artista convidada seja sua sobrinha” de quem só mais recentemente ficou a conhecer o trabalho quando “viu que havia arte no pincel da Débora”. Para ele, as obras mais interessantes são as que cobrem as maiores telas porque cada uma delas “esconde uma mensagem”. Satisfeito com a sala composta de feirenses, agradeceu ao presidente da Câmara e vereador da Cultura, assim como às pessoas que marcaram presença porque “apreciam a Arte”.

    Débora Pax mostrava-se “orgulhosa dos próprios trabalhos, de vê-los aqui expostos. Sempre quis expor na Biblioteca, desde muito nova”, revelou. A recepção do público encheu-lhe a alma. “Notava-se no olhar que estavam a gostar. É bom saber que tocamos alguém e que as nossas obras passaram a mensagem pretendida”. Débora conseguiu o seu objectivo: surpreender. “Estou de ego cheio e com a Pax completamente a voar”.

    ‘Pax.01’ estará patente na Biblioteca Municipal até 13 de Outubro, com entrada livre.

     

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