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  • 120 Anos
  • Uma tarde em Belém ( e a culpa é do Johannes)
  • 1 de Maio de 2017
  • Uma tarde em Belém ( e a culpa é do Johannes)



    Introdução

    Quase se perde no imaginário, a origem da actividade jornalística. No entanto, alguns historiadores pugnam por balizar o início da arte de informar em 59 a.C., altura em que o imperador romano Júlio César mandou editar a ?Acta Diurna?, com o intuito de promover o conhecimento os seus feitos militares, e comunicar a expansão do Império. E terá sido a necessidade de alimentar diariamente a publicação imperial, que acabou por promover a aparição dos primeiros jornalistas.
    Ainda assim, decorreu quase um milénio até aparecer, na China, (ano 713) o primeiro jornal em suporte-papel. O método de reprodução noticiosa assentava na manuscrição, tendo sido necessário esperar pelo génio de Guttenberg para ? em 1460 ? se entrar na era da reprodução mecânica policopiada. O engenhoso método processava-se através da conjugação da utilização de uma prensa móvel com a disposição de carateres avulsos, alto-relevados em blocos de madeira ou chumbo, que alinhados num tabuleiro para - depois de emulsionados com tinta ? sensibilizarem uma folha de papel, através da pressão da prensa. Por essa altura, haviam decorrido já seis anos desde que o bom do Gil Eanes dobrara o Bojador, escarnecendo de um tal Adamastor que por ali se acoitava.
    Em Portugal, o primeiro jornal a ser publicado (1641) acabou por ficar conhecido como a ?Gazeta da Restauração?, dado a importância que lhe foi atribuída na função de consolidação da reconquista da Independência Nacional, ocorrida um ano antes, com a expulsão dos espanhóis, do Terreiro do Paço. Ali mesmo, quase paredes-meias com o Palácio que o filho do 1.º Conde de Vimioso mandara construir em Belém por volta de 1559, mesmo à beira-Tejo. E este, nada menos que o Palácio em que o mais alto magistrado da Nação quis receber este ?Correio da Feira? e mais 30 títulos de imprensa centenários, no passado dia 25 de Abril.

    O Presidente da República (PR) firmou-se na carga simbólica do ?25 de Abril? para distinguir todos os títulos de imprensa centenários. Na ocasião ? que aproveitou para condecorar a Associação Portuguesa de Imprensa (API) ? Marcelo Rebelo de Sousa salientou a satisfação que sentia pela oportunidade de receber os títulos centenários, e ?testemunhar o que já não é apenas uma gratidão pessoal, mas é também uma gratidão institucional. É o Presidente da República que vos agradece em nome de todos os portugueses?. Estendendo o significado da outorga concedida (Membro Honorário da Ordem de Mérito) à API, aos vetustos convidados, acrescentou que ?a condecoração é também a todos vós e àqueles que todos os dias convosco permitem esse milagre, que é recriar a imprensa em Portugal?.
    Mais adiante, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou a diversidade dos títulos centenários, quer em termos de cobertura geográfica, quer do tipo de publicação, para reforçar fazer todo o sentido ?homenagear o exercício de uma liberdade fundamental, inscrita na Constituição, mas inscrita sobretudo na vivência cívica nacional, no dia da Liberdade?.
    Deixando bem claro que não há liberdade sem imprensa livre, numa alusão clara ao 25 de Abril, o PR destacou o papel desempenhado pelos jornais centenários, para discernir que ?uma coisa é a liberdade em abstrato, outra coisa é a liberdade vivida todos os dias, com grandes sacrifícios, com uma dificuldade crescente?.

    (encontrar) A fórmula
    Antes de dar a palavra a todos os que quiseram com ele dialogar, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se seriamente preocupado com o panorama da Imprensa em Portugal; ?não por falta de liberdade e de criatividade, não por falta de determinação, mas porque as condições económicas e financeiras são cada vez mais limitativas?, reconheceu.
    Sem se esquivar à problemática de crise em que sobrevive a esmagadora maioria dos títulos de imprensa, o anfitrião confessou-se um ?conhecedor do sector? e das respectivas ?vicissitudes? mostrando saber bem ?como é difícil a produção, como é muito difícil a distribuição, como é um problema cada vez mais grave a publicidade ? e, portanto, a sobrevivência económica e financeira da Imprensa Portuguesa?. E voltou a sublinhar a sua convicção pessoal: ?Homenageio a vossa coragem, a vossa determinação, a vossa persistência?? frisou.
    Abordando outros aspectos que condicionam a sobrevivência dos títulos, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se sensibilizado com um dos maiores óbices, admitindo ter ?a noção do peso esmagador da publicidade entregue às grandes empresas multinacionais, no que respeita à imprensa eletrónica. Estamos a falar de 80 % ou mais da publicidade detida por um número muito limitado de empresas multinacionais. Isso, a prazo muito curto, constitui um problema?, avisou, para revelar saber que ?o Governo está atento, mas o problema impõe medidas que permitam ir ao encontro das vossas aspirações e das vossas necessidades?.
    A rematar, o PR deixou claro que ?o governo tem de ser sensibilizado para encontrar uma solução de emergência (?) em reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido pelos Jornais regionais, principalmente os centenários. Temos de encontrar uma fórmula de incentivos fiscais à Comunicação Social regional e de evitar a concentração de títulos em multinacionais? (apesar de ?não saber como?, confessou).

    O CF e a Diáspora
    Comentando as iniciativas que o ?Correio da Feira? vai desenvolver no âmbito do Programa das Comemorações do 120.º Aniversário, o Presidente da República mostrou-se particularmente agradado com os projectos destinados à comunidade escolar e à Terceira-Idade; mas mostrou-se particularmente entusiasmado com o regresso do nosso jornal à Diáspora: ?Acho que é uma acção muito importante, não só porque se segue uma prática que já foi muito significativa há anos atrás, mas também porque irá contribuir para apertar laços e até, quem sabe?, despertar o interesse de muitos jovens, filhos dos nossos emigrantes, pelo local de origem dos seus pais??
    Numa tarde de sol, em que, cumprindo a tradição, o Presidente da República abriu o Palácio de Belém ao Povo, e se aprofundou que ?não há liberdade sem imprensa livre?, tal como não há liberdade de imprensa sem consciência cívica da importância de tal desiderato, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou ainda que vai distinguir, ao longo dos próximos tempos, os 31 títulos da Imprensa Portuguesa que se publicam, ininterruptamente, há pelo menos um século.
    Segue a candidatura a Património Cultural Imaterial.
    E afinal, talvez a culpa não seja só do bom do Johannes (Gutemberg, claro)

     

    Texto: Orlando Macedo
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